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sábado, 6 de junho de 2020

EDIÇÃO #001 — GATOLINO NOTÍCIAS


Gatolino



ESTREIA DE ANIVERSÁRIO


Salve Aventureiros e Aprendizes,

Eu não consigo me conter de tanta felicidade! Esta semana o RPG Mestre dos Magos teve a honra de receber o amigo número 10 MIL! Imagina só, DEZ MIL amigos! Pois é, meus amigos, isso é muito épico! Isso tudo na semana do terceiro aniversário do servidor mais legal para se jogar RPG de língua portuguesa! É muita coisa para o coraçãozinho desse mago gato. 

Agora vamos para as outras novidades. Como vocês estão lendo, esta é a primeira edição do nosso boletim informativo do servidor, o Gatolino Notícias. Aqui vocês estarão informados sobre as novidades dos eventos, como os eventos especiais, bem como teremos colunas com os membros da Staff, entrevistas, e convidados sobre os mais diversos temas do RPG.

Ufa, depois de tanta coisa boa eu tenho que partir para comer meu bolo!

Que os críticos sejam abundantes em sua vida,

Gatolino.

PS: Se quiserem dar pitacos e sugestões, vão importunar o Eavatar e o Gamaliel. Os dois são os editores responsáveis, eu sou só o estagiário e faz tudo. Pelo menos a minha bolsa é em XP, algo que vale mais que moedas de ouro


Tópico 1. Notícias de Eventos

O evento de Halloween acabou com o time Cabeça de Abóbora vencendo com 225 doces contra 105 do Morceguinho. Fiquei sabendo pela minha magia que a Staff fez uma aposta, que os jogadores do time perdedor teriam que colocar uma foto com efeito de gatinho, foi muito engraçado!

Logo em seguida já demos início a semana do terceiro aniversário do RPG Mestre dos Magos, e descobri quem vai narrar cada tema. Eavatar deu início nessa segunda-feira (4/11) com Lovecraftiano, dando continuidade tivemos Lara com Cyberpunk, Gamaliel com Desenho Animado, Hida Li Chan com Ficção Científica, Malk Carioca com Terror, Aya com Fantasia Medieval e finalizando @Tales S. com Apocalipse no domingo (10/11). 

Os vencedores desses últimos eventos foram: Abyss, Deleted User, Bisão Voador e Toninho das neves. Ainda faltam três vencedores deste Evento de Aniversário, você os encontrará aqui no Gatolino Notícias na próxima edição!


Tópico 2. Notícias em Geral

Na última quinta-feira de outubro (31/Halloween), @Tales S. narrou D&D 5e no evento dos Portadores da Relíquia; onde os jogadores tiveram que combater os gnolls que estavam atacando os vilarejos do deserto. Em votação entre os jogadores, a vencedora foi @Hida Li Chan, assim conseguindo a tão desejada tag Lendário Guardião da Relíquia.

Também houve um sorteio do livro físico Savage Worlds para quem arrecadou doces para o time vencedor, ainda nesta edição irei entrevistar o sortudo.

O corpo administrativo adverte: cuidado com o mal palavreado nos chats livres, siga a risca as #regras-do-mago para melhor diversão.


Tópico 3. Entrevista

A entrevista de hoje será com o vencedor do sorteio do livro Savage Worlds, o mestre de mesa @Jooso47. Vamos lá!

Primeiro, quero te parabenizar por ter vencido o sorteio, vi que você realizou dois eventos de Halloween, arrecadando pontos para o time vencedor Cabeça de Abóbora; foi de fato merecido!

Pergunta #1: Qual foi sua reação ao ver que tinha sido premiado com o livro Savage Worlds?
Resposta #1: Bom, quando eu ganhei o livro, fiquei atônito com a novidade, mas não conhecia ainda o sistema. Após saber que o livro era de Savage Worlds, eu fui pesquisar mais sobre o sistema. Ainda não tive tempo pra me aprofundar no sistema, mas ele me pareceu muito interessante e vai ser muito útil para projetos futuros. 

Pergunta #2: Jooso, já sabemos que tua narrativa é sensacional! Você pensa em usar o sistema do livro para narrar aqui no RPG Mestre dos Magos? 
Resposta #2: Quanto a narrar no servidor, quem sabe um dos meus projetos não acaba indo parar lá? Mas isso ainda é uma coisa que eu preciso ver bem certo. Ultimamente o tempo anda curto. 

Pergunta #3: Eu entendo! Por fim, quais dicas você poderia dar para o público em relação a narração de mesa?
Resposta #3: Por fim, eu acho que o principal conselho para os outros mestres é que eles precisam garantir a diversão dos jogadores e a coesão da mesa, mas também não podem esquecer de se divertir também. Eu sou um cara que preza bastante pela diversão da mesa e às vezes me esqueço de me divertir também. Agradeço, por fim, à Staff e aos jogadores do MdM. O servidor é um lugar onde eu posso ser eu mesmo, junto dos amigos que encontrei aqui.


Tópico 4. Espaço Livre

É estranho falar aqui, pois essa sessão é dedicado aos nossos colunistas. Por enquanto temos dois, mais tarde teremos mais gente escrevendo aqui. Note bem, a responsabilidade do que está escrito aqui é deles, pois se fosse por mim teríamos colunas falando sobre magos felinos que fazem estágio em servidores do Discord e que recebe XP como bolsa.

O Culto Oculto do Eavatar está falando sobre jogos desconhecidos do grande público que deveriam receber mais atenção do público. O primeiro artigo é sobre um clássico americano Rifts. 

Já o Malk Carioca vem com a coluna Mundo das Trevas, falando dos incriveis jogos dessa série tão amada no Brasil. A coluna de abertura fala sobre evolução de personagens no MdT.


O Culto Oculto

Rifts o clássico desconhecido,
por Eavatar

Existem algumas verdades sobre o mercado brasileiro de RPG dos últimos anos. Ele é um mercado que se isolou do resto do mundo e que desconhece muitos sistemas de RPG que pelo mundo a fora são tidos como clássicos ou as grandes tendências globais. No caso do sistema que o Culto Oculto irá abordar nesta coluna ele é um clássico internacional que o brasileiro tem tudo para amar e ainda não sabe.

Rifts é um jogo desenvolvido entre o fim da década de 1980 e o inicio da década de 1990 pelo polêmico game designer Kevin Siembieda. Ele conseguiu realizar o feito heroico de fundir a temática pós-apocalíptica com fantasia, super-heróis, magia, invasões alienígenas, mechas e mutantes ao estilo tartaruga ninja em um mundo só e tudo amarrado em uma meta-trama que fariam muitos olhar para o Mundo das Trevas e chamá-los de amadores.

Rifts se passa em uma versão da Terra onde, devido a uma guerra global, fendas dimensionais foram abertas e com elas diversos seres extradimensionais saíram e passaram destruir tudo. Eles eram resistentes as armas comuns e que apenas as armaduras de combate especiais, apelidadas de Glitter boys e a mais recente novidade bélica, os robots gigantes tripulados, eram capazes de feri-las. Após alguns séculos depois da invasão o mundo está irreconhecível. A América do Norte está sob o governo de uma coalizão fascistoide de cidades onde apenas seres humanos e os seus cães mutantes são aceitos, as Ilhas Britânicas vivem um novo período Arthuriano, com direito a druidas super poderosos com magias potentes além de dragões  e árvores colossais misteriosas, e um misterioso novo continente surgiu no meio do Atlântico, e os soberanos de lá alegam ser Atlântida. Como se pode notar o mundo de Rifts é uma grande salada mista de temas com possiblidades quase infinitas de crossover entre eles, uma vez que o sistema estimula essa fusão de temas e gêneros.
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O sistema de dados por detrás do jogo é bem simples e considerado “antigo”. O ataque e a defesa são decididos por rolamentos de um dado de vinte lados somados com os bônus provenientes dos atributos e do estilo de combate. O vencedor é quem fizer o maior rolamento. Outro elemento que mostra o quão antigo é o sistema é como os atributos são determinados. Os jogadores rolam os atributos, porém nenhum valor fará nenhuma diferença em um valor abaixo de 16, o número mínimo para que o jogador faça um novo rolamento de 1 dado de seis faces que somará ao valor do atributo. Neste esquema você pode ter atributos de 3 até 30. Os números mais altos só são possíveis graças aos rolamentos de dados adicional e os bônus provenientes de diversas perícias que geram aumentos dos pontos de atributos físicos. As perícias são roladas com um dado de cem faces, porém as perícias não tem nenhum efeito especial para os rolamentos. Não há diferença entre um rolamento de 20% e 05% na leitura dos dados. 

O dano também é rolado, porém há duas diferenças; Primeiro nós temos o dano comum, que é chamado de SDC, o que na teoria afetaria os seres vivos normais, porém esse é o tipo de dano menos comum, já que boa parte das armas e armaduras disponíveis são armaduras capazes de absorver ou gerar Mega Dano, isso é o tipo de dano comum feito por dragões, mechas, super seres e quase todos os tipos de seres extradimensionais ou monstros. E essa é uma das graças de Rifts. Se você levar um ponto de Mega Dano sem uma maneira de se defender você morrerá, já que um ponto de mega dano corresponde a cem pontos de dano comum. Logo você sempre está arriscando a vida da sua personagem, mesmo que você tenha uma armadura de mega dano, uma vez que as armaduras são danificadas dano após dano nas batalhas.
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Apesar de todas as críticas Rifts conta com uma meta trama envolvente, inimigos carismáticos e um mundo repleto de possibilidades. Ele não foi o maior concorrente de vendas dos jogos da White Wolf em seus anos de ouro a toa. Esse jogo em diversos pontos se assemelha com Tormenta. Quem não amaria um jogo em que uma gárgula gigante luta em iguais condições contra robots gigantes alemães nos Alpes Suíços e ambos os lados querem ter acesso a uma espada mágica pertencente a um dragão que o seu maior tesouro é ter o maior acervo de animes no ocidente?


Mundo das Trevas

Uma discussão sobre evolução,
Por Malk Carioca

Muito se fala sobre a evolução dos personagens e os livros não são muito bons em dar exemplo nesse aspecto. É visto que muitos personagens de jogadores chegam a um nível de anciões (pelo menos os anciões que estão nos livros) muito rápido, as vezes com menos de 1 ano de jogo em ON, fazendo alguns narradores ficarem sem saber o que fazer (e muitas vezes eles acabam elevando os poderes e Disciplinas dos NPC a níveis estratosféricos).

Muitas vezes as principais culpadas disso são o excesso de experiência na ficha e a insistência dos jogadores em aumentarem habilidades, atributos e/ou Disciplinas que os mesmos sequer treinaram ou pesquisarem direito. Simplesmente porque querem gastar experiência.

Ai sempre tem dois argumentos oficiais: "Mas o livro diz que os jogadores podem evoluir mais rápido que os NPC's" e "Mas o livro diz que as Disciplinas podem surgir do nada (não com essas palavras que o livro diz, mas ok)". Mas ai vamos refletir em outros dois pontos? O primeiro seria o seguinte:
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Disciplinas podem evoluir de forma espontânea, mas a força, destreza e vigor dos mortais também, certo? Basta que você treine essas características constantemente, pois quanto mais se usa, mais rápido elas evoluem (inclusive é por isso que o Sabá começa com um ponto a mais em Disciplinas).

O Segundo seria a questão mecânica mesmo, pois se atributos custam nível x 4 pra aumentar e Disciplinas custam entre nível x 5 à nível x 7, porque nos jogos as Disciplinas sempre acabam aumentando mais rápido que os atributos? Assim como ninguém vai de Força 1 pra força 5 em um ou dois anos de treinamento, porque é tão comum ver Disciplinas aumentando tão rápido assim, incluindo as físicas? Elas não deveriam aumentar conforme a necessidade (e conhecimento) do vampiro surgisse? Se você consegue fazer tudo com Transe, por exemplo, pra que vai querer aprender Convocação? Se você já lida com tudo muito bem com Ordenar Esquecimento, pra que quer aprender Condicionamento?
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Tem alguns que pegam mentor na ficha pra tentar burlar isso, porem se esquecem que o Mentor tem os problemas deles, podendo até incluir o jogador em alguns deles (mentor, aliados e contato são antecedentes que muitas vezes funcionam numa via de mão dupla), fazendo com que ele não tenha tempo, disposição ou paciência pra ficar toda santa noite ensinando o jogador.

Dito tudo isso, verificamos que na teoria um vampiro demoraria algumas décadas pra evoluir as Disciplinas, principalmente os poderes de 4º e 5º nível, fora que também é reparado que muitos jogadores desejam evoluir poderes apenas por evoluir, muitas vezes sem o corpo ou a mente do personagem ter se acostumado com o nível anterior (vemos muito isso com Quimerismo, aonde os jogadores querem porque querem dar dano com ilusões e tudo que fazem é com cruel realidade, como se o personagem nunca tivesse tido os outros níveis de Quimerismo, por exemplo). Como vocês fazem pra que o jogo mantenha essa coerência?

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