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kit-aventureiro

quinta-feira, 11 de junho de 2020

EDIÇÃO #005 - GATOLINO NOTÍCIAS

Gatolino 



DO DISCORD PARA O MUNDO

Salve Aventureiras e Aprendizes! 

Finalmente de volta das férias. Depois de um período longe de vocês eu voltei para a redação do Gatolino Notícias e quando estava pronto para matar a saudade de todos eu vi a pilha de novidades que os meus chefes deixaram em cima da minha mesa. Eu nem sei por onde começar a falar.(editado)

Primeiro, o Mestre dos Magos estreou o seu canal oficial na Twitch onde os mestres mais legais vão mestrar as mesas mais épicas de RPG de todos os tempos! A primeira campanha é a Lara mestrando Pathfinder 2a edição com a misteriosa aventura ”A Tumba Elemental”.  Eu assisti todas as sessões até o momento e eu estou intrigado com a aventura. Além da Pamy e da Aya jogando ainda têm alguns dos nossos parceiros do canal Nerd e Nerd e do Abismo dos dados. Eu apostei com um dos meus melhores amigos, o Rato Herói, qual será a próxima música que a Pamy irá adaptar para resumir a aventura. Conhecendo a minha chefa mor será um funk das antigas e o Rato Herói disse que será algo mais pop. Na próxima edição vocês saberão o resultado da aposta.

Tirando isso temos muitas notícias legais e relevantes. Desde da ultima edição aconteceu um mundo de coisas diferentes, como novos pupilos, mudanças e resultados do evento mais legal de Natal. 

Além disso temos muitas colunas incríveis. O destaque dessa edição é o Culto Oculto resenhando o primeiro jogo nacional da coluna. Além disso temos mais uma coluna Mundo das Trevas do Malk Carioca, o Fungo e o Dilson.

Ah sim! Eu devo entrar em uma campanha, mas eu não sei em qual campanha eu devo entrar. No fim da edição, depois da Ronda MdM, me ajudem a escolher o jogo e eu na edição seguinte eu mostro a ficha que eu fiz pra campanha.
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Tópico 1. Notícias de Eventos e Aulas

O ano se iniciou muito bem, principalmente com um evento no primeiro dia do ano, o mestre thor  narrou com um sistema próprio uma aventura onde semi deuses batalhavam para saber quem iria preencher o panteão! A vencedora LaísMts se destacou nessa aventura e ganhou a relíquia de número 27. Esta relíquia é o "Anel do mau presságio", que agora pode jogar 1d100 a cada uno do anel.

No dia 09 de janeiro o mestre GuiFzord narrou o queridinho D&D 5e, onde os aventureiros formavam um grupo de velhos amigos e heróis, e esse grupo desde o começo da jornada caçavam um culto do deus louco C'thon, os aventureiros precisaram enfrentar um Avatar divino que só eles poderiam deter. O vencedor desse evento foi o HallowedDoom, que agora porta o "Diadema da rainha", relíquia 37, que quando ele usar o diadema terá que fazer um teste, se não passar jogará 1d100 para definir o dano mental que irá sofrer.

Já no dia 26 de janeiro o mestre Ruta Graveolens narrou a aventura "Nois é Goblin", baseada no sistema de D&D 5e. Os jogadores eram um grupo de goblins que foram incumbidos de recuperar um tesouro inestimável do clã deles. Quem se sobressaiu nesse evento foi o Resiliencia, rodou o dado e caiu a relíquia 43! Com propriedades que é de uso único finalizando com a incapacidade do usuário.

E no dia 28 de janeiro o mestre Deleted User narrou o sistema Savage Worlds, uma aventura do Velho Oeste, que os jogadores precisaram pegar o revólver, cavalo e sairem para caçar recompensas por um punhado de dólares! O Victor Dias venceu e ganhou a relíquia 2, "O Colar de Chãdelur", que para ativar precisa derramar qualquer líquido nele, então esse líquido inunda 10 pés de largura, altura e comprimento. Porém o efeito dura 2d6 turnos.

Espero que tenham gostado dos eventos como eu gostei. Se quiser fazer algum evento, não se acanhe, fale com a Lara para agendar, e caso haja dúvida ou precise de ajuda, ela irá te ajudar!

Agora vem saber das aulas que aconteceram no decorrer das semanas.

O criador do sistema Opera esteve por aqui, o Roj Ventura. Ele deu uma aula o sistema dia 07 de janeiro. Falou sobre as regras básicas do sistema, regras e dicas do OPERA RPG.

E no dia posterior, 08, a coordenadora cósmica Hida Li Chan onde deu uma aula sobre o sistema Lenda dos Cinco Anéis da terceira edição. Ela explicou o L5R, falou sobre Rokugan e seus costumes, sobre os clãs maiores, os personagens e como são feitas as rolagens.

O PedroPlugner no dia 12 de janeiro, deu uma aula básica de regras e como funcionam as rolagens de D&D 5e,

Todas as aulas foram muito boas. Se você quer contribuir o seu conhecimento de RPG, agende uma aula com o Volatus!

Para participar de eventos ou aulas só ficar ligadin em iniciantes-e-eventos.

Tópico 2. Notícias em Geral

Primeiramente quero falar da Twitch do RPG Mestre dos Magos que está sendo muito incrível, uma aventura juntamente com o Canal Nerd & Nerd e Abismo dos Dados.

Convido você a conferir e seguir lá: https://www.twitch.tv/mestre_dos_magos_rpg

Nós também estamos com o Instagram, peço humildemente que nos curta: 
rpg_mestre_dos_magos

Agora vamos aplaudir o nosso novo ADM Arcano Volatus. Clap, clap, clap.

Dou as boas vindas aos novos Pupilos:
LaísMts, Emilyan (Juan) 《DK》, ИЄЩƉΔЯҜᶆΣǤȜ1, Jack O Medico & pdr. Agradeço também ao @Sr.dino e ao @BE#6810 pelos serviços prestados ao servidor.

Parabenizemos também o novo Mestre Ancião LASANHA.

Fiquei sabendo que o evento de carnaval já está pra chegar, então se prepare pois vamos ter muitas temáticas!

O corpo administrativo adverte: Respeito e civilidade são mandatórios em todas as interações do servidor.

Tópico 3. Entrevista


Hoje a nossa entrevista é com a Márcia🌸, jogadora de RPG de Mesa a mais de 18.

Pergunta #1: Você poderia por favor nos contar sua experiência com RPG, qual foi seu primeiro contato com RPG de Mesa?
Resposta #1: Primeiro RPG que joguei era Trevas. Lembro que fizeram minha ficha usando cartas de baralho. Foi apenas uma sessão. Mas me encantei mesmo jogando Vampiro - A Máscara. O pessoal com que eu jogava na época só gostava de Vampiro. Assim aprendi a amar Vampiro. Só bem depois passei a jogar 3D&T e depois D&D. Eu sempre me apaixono pelos personagens que crio. Sempre aprendo algo em alguma sessão, adoro isso, assim como adoro conhecer pessoas novas.

Pergunta #2: Martina, de todos os sistemas que você jogou, qual você gostou mais e qual gostou menos?
Resposta #2: Eu adorava jogar Vampiros do Oriente. Porém, não me lembro de algum que eu não tenha gostado.

Pergunta #3: Com todos esses anos de experiência com RPG, o que você tem para falar as novas jogadoras? Já que algumas mulheres pensam que é algo mais masculino.
Resposta #3: Geralmente sou a única player feminina na mesa e geralmente a mais velha, a única coisa que poderia dizer é para não ter vergonha de jogar, de colocar suas ideias no jogo. Imponha-se e divirta-se. Não tenho muito o que dizer nesse sentido, porque geralmente estou tão preocupada que não percebo outras coisas rolando.

Tópico 4. Espaço livre

- Mundo das Trevas
Por Malk Carioca

Dentro de uma crônica, as vezes, entre um capítulo e outro (ou um acontecimento e outro) os personagens precisam de um momento pra eles, seja pra realizarem atividades que agradem a eles, estudar, distrair a mente ou mesmo pra realizarem projetos. Esses momentos, muitas vezes, podem render bons acontecimentos para serem aproveitados no futuro ou mesmo acontecimentos que, mesmo que finalizem naquele momento, darão mais profundidade ao personagem.

As vezes esses acontecimentos podem ser desde momentos de distração, pra relaxarem de algum momento estressante (como a discussão com alguém, noticias ruins dos negócios, perda total ou parcial de aliados ou carniçais ou mesmo a noticia que talvez o Sabá esteja interessado em interferir nos negócios do seu senhor ou mesmo nos seus) até momentos de conversa com alguém de confiança ou em grupo.

Imagine aquele Toreador que foi numa peça de teatro ou cinema com seu personagem e, momentos depois de acabar o entretenimento, começa a refletir sobre a própria maldição ou algum detalhe especifico que a maldição o esteja atrapalhando? Ou mesmo um grupo de vampiros que use jogos ou esportes pra se distrair pra se sentirem mais humanos e acabe rendendo cenas interessantes pra serem usa crônica, como apostas entre vampiros ou mesmo cenas mais humanitárias (talvez fazendo o personagem se pegar, mais pra frente, preocupado em perder os amigos que acabou fazendo)

Na mesa de vocês, vocês se utilizam ou já utilizaram de algo parecido para entreter ou mesmo humanizar mais os personagens, fazendo-os se sentir mais parecido com os mortais?

OBS: Eu sei que as vezes o Sabá tem certas "brincadeiras" aonde um time é feito só de humanos e o outro só de vampiros, aonde ele realmente arrebentam tudo, mas estou me referindo à situações mais humanitárias mesmo.

- Bora fazer um hack?
Por Fungo

aÔba!
Tudo certo? Lembra da nossa última conversa sobre criação de sistemas? Eu comentei um pouco sobre elaboração de mecânicas, temáticas e o mal-aventurado périplo de reinventar a roda. A repercussão foi legal aí resolvi falar um pouquinho mais sobre essa temática para os aspirantes (ou não, quem sabe?) a game designer.
Criar um sistema não é fácil. As vezes as ideias vêm em torrentes mal organizadas e a gente quer colocar TUDO ali. Você pode fazer isso? Pode. Mas, você deveria? Aí que tá! Talvez aquilo não funcione direito como você pretendia, crie desequilíbrios, complique demais, seja rebuscado demais… e por aí vai. Isso não quer dizer que esta ideia careça de ser obliterada. Você pode anotar aquilo e usar num projeto futuro.

Outro ponto é a originalidade. Oferecer algo inteiramente novo é muito difícil; seja em termos de mecânica, cenário ou a própria experiência de jogo… ou até de pesquisa mal feita. Que tal admitir isso e, nem que for só das primeiras vezes, ao invés de criar algo do zero inteiramente novo (alegadamente), criar um hack?
“Hack?”
É! Hack, nesse universo de criadores de jogos, significa usar algo que já existe e modifica-lo (as vezes a ponto de ficar irreconhecível) para servir um outro propósito. Imagine que você pega um sistema bem conhecido e começa a fazer um monte de “regras da casa” (ou house rules) por variadas razões, seja por você acha que determinada magia na verdade deveria ser de outro nível, ou na opinião do seu grupo personagens multiclasse deveriam ser ilegais, ou você precisa criar regras de armas laser num cenário de fantasia medieval (doideira!)… enfim. Basicamente, torcer ou criar regras para que o jogo fique mais satisfatório. 

Mas isso pode ser ainda mais drástico, como usar a estrutura de um jogo que foi concebido para um determinado cenário, em outro inteiramente diferente; como usar as regras de Dungeons & Dragons 5e para criar um RPG sobre a II Guerra Mundial. 
Ora, não havia orcs, elfos, dragões nem goblins na II Guerra Mundial (ou será que havia?! Wow!). Mas você está tão familiarizado e satisfeito com as mecânicas de D&D 5e que quer usá-las para essa aventura. Então você cria classes que se enquadram nesse contexto, como espião, médico de campo, líder, infantaria… e por aí vai, cada um com suas características e habilidades, da mesma forma que na versão original há o feiticeiro, o bárbaro, o druida, etc. Talvez seja preciso fazer alguns ajustes em regras básicas, como armaduras ou pontos de vida, mas ainda assim estará usando a estrutura de um jogo para gerar outro. Dessa forma, você fez um hack. Sacou?

Esse é só um exemplo, mas as possibilidades são infinitas. As vezes no teu cenário magias de teletransporte são, por algum motivo, mais difíceis de serem feitas, por isso tem chance de falharem. Ou ainda alguns itens mágicos são ilegais, por isso a categoria de raridade deles é diferente. Ou você quer usar um sistema de regras que você conhece bem para narrar uma aventura dentro do universo do teu jogo de vídeo game favorito, e acaba tendo que mudar algumas coisas. Enfim, não há bem uma linha certa de quando regras da casa passam a ser um hack.
Nada desse papo é para te desestimular a criar um sistema para chamar de “teu”.

Mas fazer um hack pode ser visto como um “estágio” para criar um sistema, pois você parte de algo que já funciona e começa a torcer, lapidar e polir até ficar com o aspecto que você deseja. Talvez você queira que a arma que o personagem está utilizando influencie na iniciativa, ou na sua opinião a regra de criação de itens de um jogo não funciona muito bem, ou que as raças que existem num sistema não se adequam no cenário que você criou. Mais uma vez: faça um hack! Não tem necessidade de criar um jogo inteiro novo por conta de pequenas alterações assim. E é bom que você tem a oportunidade de testar todas essas ideias de maneira mais rápida e acaba se sentindo mais produtivo, o que pode te estimular a criar mais e mais coisas, até estar preparado para de maneira definitiva criar um sistema próprio!

Abraço!
Fungo

- O Universo Paizo!
Por Dilson

Pathfinder 2th

Olá caros leitores. Como prometido, estou aqui novamente falando sobre os sistemas da Paizo.
Inicialmente, para entendermos um pouco como a 2th de Pathfinder está mais pratica, irei explicar e resumir como fazer uma ficha.
Inicialmente, importante entender que na 2th, você tem um esquema chamado ABCD. É isso mesmo, com esse esquema é quase impossível você esquecer de como fazer a ficha.

Obs: A todo momento na sua criação de ficha, vc vai notar a palavra “Melhoria de atributo”. Essa melhoria adiciona 2 pontos na sua habilidade. Caso a mesma seja igual ou maior que 18, ela só aumenta 1 ponto. Em outras palavras vc sempre ganha +1 de modificador. Não tem como vc ter mais do que 18 na criação de ficha, pois mesmo que vc ganhe mais de uma vez a melhoria, para cada etapa “A, B , C , D” vc só pode adicionar uma vez naquele atributo. É comum errar no começo, mas depois se torna bem prático.
Então vamos lá:

A.
“A” Vem de ancestralidade, a qual muitos conhecem como raças. Em Pathfinder 2th elas são chamadas de ancestralidades, nessa parte vc já começa a notar como a personalização é grande no jogo, pois além de anotar todas as característica que ela te da, você tem que escolher uma herança que muda algumas descrições físicas e hábitos do seu personagem e logo após, vc vai escolher um talento dentro da lista da ancestralidade de nv 1.

B.
“B” É biografia. Aqui, você vai escolher um antecedente para seu personagem, algo que ele fazia antes de se tornar a classe propriamente dito. Talvez, ele era um herbalista, detetive, apostador, tem muitas opções. Dentro da biografia vc vai ganhar algumas melhorias de atributo e talento, baseado com o que fazia no passado. Ah, o legal aqui é que uma das melhorias é vc que escolhe, isso é legal para o combeiros de plantão poder escolher pela história ao invés da matemática.

C.
“C” é a famosa Classe. Provavelmente aqui você já tem um esboço do que seu personagem era e pretende se tornar. O processo nessa parte é bem simples. Você vai escolher a classe, anotar as características e bônus que ele entrega. Uma curiosidade, estude bem a classe. No pathfinder você vai escolher várias subdivisões que mudam a classe totalmente, além disso diferente dos outros jogos d20, cada classe tem sua arvore de talentos, que mudam mais ainda a sua build.

D.
Por último, temos os Detalhes. Aqui vem a parte de anotar todos os bônus somados, rever talentos e anota-los devidamente, separar equipamentos, mexer na história e etc. Ah, não se esqueça, nessa etapa vc tem 4 melhorias de atributos para você colocar como preferir, mas lembre-se apenas uma melhoria no mesmo atributo em cada etapa em! Uma dica que sempre deixo, se for personagem nível 1, sempre pegue o kit de classe que o jogo oferece. Ele já tem tudo que vc precisa para não se dar mal no começo do jogo, como ladinos que esquecem de comprar gazuas.
Após isso, você tem seu lindo e único personagem pronto. Agora é partir para aventura!!!

Adaptando Carnival Row para Pathfinder 2th.
Recentemente assisti uma serie maravilhosa na amazon prime. Carnival Row para quem não sabe é uma serie de fantasia neo-noir onde “criaturas míticas estão fugindo de sua terra devastada pela guerra e se reunindo na cidade de Burgue. Devido a isso, tensões estão fervendo entre os cidadãos por causa da crescente população imigrante” 
Dentro da série temos assassinatos não resolvidos, loucura por poder e dramas entre o preconceito de humanos e seres feéricos, se reparar bem essa serie entrega uma quantidade interessante de sementes de aventuras e por isso, resolvi tentar emular ela na 2th do Pathfinder e fiquei bem satisfeito com o que saiu nas duas one-shot que fiz.

Primeiramente, devemos entender que Pathfinder é muito magico para Carnival Row, isso é bom pois só precisamos cortar coisas e colocar umas skins em outras.
Começando pelo estilo, fica claro que vamos ter uma ênfase em investigação, além disso Carnival Row tem uma tecnologia um pouco mais avançada, lembrando o Período da Primeira guerra mundial.
Então, começando adaptação temos que olhar a série, apesar de ter seres mágicos, eles não são muito abordados, vemos sátiros e centauros, mas o maior foco são nas fadas.
Para isso, na criação de personagens, devemos limitar os jogadores a escolher apenas Humanos, elfos (as fadas são bem parecidas) e meio-elfos, pois em Carnival temos os mestiços. 

Dentro do Humano e meio-elfo não precisamos mexer muito, apenas evite de deixar pegarem talentos que trazem magia. E para os elfos, recomendo dar uma herança nova, que permite eles voarem 9m por ação. Na própria serie temos essas fadas, qual eles chamam de “Voadoras”.
Feito isso, passamos paras classes. As biografias não vi problema em nenhuma delas, só continue evitando qualquer coisa que de magia.
Carnival Row apesar de ser fantasia, não tem magia praticamente, ou pelo menos na primeira temporada não vemos ela direito. Nela, vemos algumas coisas de alquimia e no máximo magia de clarividência, porem os jogadores não precisa ter acesso a ela ou pelo menos vc pode entregar durante a sessão, por isso fica bem claro que precisamos só de algumas classes para o jogo.

Primeiro o principal é o Investigador, essa classe está em play teste atualmente, mas é excelente do jeito que está para o jogo. (vc consegue ela de graça em PT, no site da New Order).
Depois temos o ladino e o guerreiro. No caso do ladino não a nada que precise mudar, mas o guerreiro recomendo apenas deixar se o jogador for fazer um Brawler (focado em punhos e golpes baixos).
Pensei em deixar o alquimista, mas revendo a série, vc nota que isso é melhor deixar para npcs, além disso classes magicas não fazem tanto sentindo nessa adaptação então estão fora, mesmo a bruxa.
Por último, em equipamentos deixamos usar apenas, armaduras leves, as facas/adagas e as bestas, essas vc coloca skin de arma de fogo. As regras delas de recarga encaixa bem para os padrão das armas de fogo da época, então não precisa mexer, apenas avisar que ao invés da besta de mão por exemplo é uma pistola e que faz mais barulho ao atirar.

Prontinho. Agora, vc pode emular Carnival Now em Pathfinder 2th. Claro vc pode tirar ou adicionar mais coisas, usar magia seguindo as regras de ritual para dar um drama maior. Como dica de semente para suas aventuras, vc pode colocar conflito social dentro da corte de Burgue, investigar assassinatos estranhos nas ruas de Carnival ou até mesmo mexer com conspirações secretas que tentam derrubar as forças opressoras dos humanos. Busque entregar o clima da série.
Obs: Eu testei a jogatina com grid e sem. Ambos ficaram muito bons. Busque usar as criaturas Humanoide do bestiário. Um tiefling por exemplo pode ser um sátiro para você, caso precise, use as regras de criação de npc/monstro.

Assim fechamos essa coluna, eu sei que deveria ter abordado sobre Starfinder também, mas a coluna iria ficar muito grande. Além disso, estou mestrando muitas mesas de Pathfinder 2th em vários estilos diferentes e as minhas de Starfinder estão paradas. Então provavelmente por um tempo, devo dar ênfase nos materiais de Pathfinder 2th que provavelmente na data dessa publicação já teremos alguns suplementos lançados a qual gostaria de abordar.
Na próxima coluna trago mais detalhes sobre as regras de Pathfinder 2th, assim como alguns conceitos de personagens fazendo eles passo a passo para ajudar na criação de ficha e falo também do suplemento Gods & Magic, contando um pouco sobre o que achei e o que vc pode encontrar nele.

- O Culto Oculto
Por Eavatar

O rápido e letal Ceifadores

Depois de cobrir jogos feitos nos países nórdicos, no Japão e nos EUA, chegou a vez do Culto Oculto cobrir um jogo inovador desenvolvido no Brasil.

Ceifadores é um jogo desenvolvido por um dos designers de jogos que esse cultista mais admira, o notável e versátil Jorge Valpassos. Esse é o terceiro jogo de RPG desenvolvido pela parceria vencedora da Lampião Game Studio e a editora gaúcha AVEC. O jogo é movido por uma versão alterada do sistema L’Aventure, o mesmo que move o ótimo Deloyal.

A premissa do jogo é que os jogadores são parte de um grupo de assassinos que recebem uma missão de assassinato. O jogo inteiro é ao redor da dinâmica do ato de matar. Porém o jogo é um dialogo sobre o valor da vida.

O sistema usa apenas dois dados de seis faces, um dos dados nas mãos do jogadores e outro dado na mão do mestre da vida, o nome dado ao mestre de jogo.O jogo segue uma tendencia moderna de não usar a estrutura de atributos+perícias. Ao invés disso o sistema usa um número  fixo de perícias que recebem valores predeterminados. Porém a narrativa do jogo leva para um momento final que é determinado pelo rolamento de execução, que informará se o assassinato foi exitoso ou não. 

Além disso o jogo conta com um sistema bem interessante de uso de recursos externos chamado minúcias. Em diversos momentos essas minucias aparentam com os aspectos de :fate:, porém elas podem ser acumulativas em uma cena com uma minucia dos ceifadores podendo ser neutralizada por uma minucia vinda do lado da vítima. 
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As artes do livro podem aparentar ser simples a principio, porém elas são adequadas para o propósito. Elas normalmente apresentam cenas cotidianas, porém sempre evocando o aspecto que qualquer um poderia ser uma vítima ou um assassino. Outro elemento relevante é que algumas artes apresentam outros períodos históricos, afirmando que o jogo pode ser jogado em qualquer tipo de ambiente histórico ou tipo de cenário, como por exemplo, Japão feudal. 

Ceifadores é um jogo bem interessante. Apesar da temática ser sobre a morte e o ato de matar, o jogo não glorifica nenhum desses elementos e muito menos estimula que os jogadores serem pessoas horríveis, mesmo que o jogo sejam sobre pessoas que tenham pouco apreço em relação a vida dos outros. Essa postura é até confirmada com o uso de medidas de segurança em jogo. O método escolhido foi a Carta X que você pode tomar um melhor conhecimento no canal #espaço-seguro .
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Esse jogo é recomendado para maiores de 18 anos pela classificação indicativa contida no livro devido ao teor de violência. E recomendamos aos mestres e jogadores que forem ler o livro e vierem eventualmente a mestrar o jogo no servidor que sigam a classificação etária sugerida e que usem os mecanismo de segurança descrito no mesmo ou os apresentados no espaço-seguro. 

Essa resenha só foi possível graças ao apoio dos Cronistas das Trevas.

Tópico 5. MdM na Ronda

Eu estive de férias mas isso não quer dizer que eu tenha ficado desatento. Afinal de contas, todo aventureiro está sempre pronto para reagir ao perigo e as coisas legais. 

Dessa vez quando eu estava de patrulha no acampamento bem que vi uma certa movimentação estranha. Eu ouvi som de goblins, principalmente de uma goblin em cima de um druida, mas quando eu cheguei mais perto eu descansei, era apenas a mesa de RPG mais épica da Twitch, a mesa online do Mestre dos Magos.


Essa mesa conta com uma trinca de Grã Mestras Pamy e Aya entre os jogadores, sendo que a Lara é a mestra. Além delas, também contamos com a presença dos nossos parceiros do Abismo dos Dados e do Nerd e Nerd.

A aventura é  A Tumba Elemental, uma criação da Lara e a aventura foi planejada para ser a primeira campanha de nosso canal da Twitch

Essa será a primeira de muitas campanhas. Na próxima campanha eu vou tentar jogar, apesar de eu ter ficado benzão na foto no canto da canvas.

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