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terça-feira, 4 de agosto de 2020

EDIÇÃO #018 - GATOLINO NOTÍCIAS


AGORA VOCÊS PODERÃO GANHAR MOEDAS PARA COMPRAR RELÍQUIAS! CONFIRA!

Salve Aprendizes e Aventureires, 

Nessa última sexta-feira, 31, sextamos com mais uma Gaiola do Mestre aberta. Além disso sextamos com três eventos dos Portadores da Relíquia no mesmo dia! Teve um motivo bastante especial para esses eventos, pois logo os usuários queridinhos do MdM irão notar uma sala onde provavelmente gastarei todos os meus XPs que ganho por escrever neste jornal! O mercado-de-relíquias, para comprar com moedas ganhadas nos eventos! 

Como se ganha essas moedas?! Tem quatro maneiras: ajudando na Forja de Relíquia, narrando eventos, ganhando um evento ou por boa etiqueta nas mesas de evento. Muitos aproveitaram essa inauguração! Foi muita diversão com mesa do sistema Kult: Divindade Perdida, Hora de Aventura RPG e Tyrad!

Além disso, devo lhes informar que todas as vagas de pupilos estão preenchidas, porém mais vagas serão abertas em breve. Tivemos dois "popolos" que foram promovidos, confira no Tópico 3. Notícias Gerais.

Nas colunas, temos mais uma do escritor Leandro Fogaça, onde irá falar sobre "Short sword - contos curtos de 1d6" e continuamos também com mais uma do Magnus Kishikawa a "Love is in the air"! Está tudo muito incrível! Não deixe de conferir logo abaixo no Tópico 4!

Quero fazer um convite honroso para você, que tem algo interessante pra falar do universo RPGista e acha que daria uma boa coluna, entre em contato com o Gamaliel, a Pamy ou o LASANHA para escrever no nosso jornalzinho! O Gatolino Notícias está precisando de você para ser um colunista convidado!

Esta edição foi escrita por mim, supervisionada pela Pamy, pelo Gamaliel e pelo LASANHA. Diante mão estou feliz pois eles não atrasaram o meu XP que vale mais que todo o dinheiro do Tony Stark!
Tópico 1. Iniciantes e Eventos

E mais uma vez o nosso D&D 5e ataca! Deyvon realizou uma aula de iniciantes para você que começou agora e não sabe como montar a sua ficha.

Personagens humanizados tornam eles cada vez mais parecidos conosco não concorda? Bem, se a resposta foi sim você ficará contente em saber da aula da nossa querida Miawzawa sobre "humanizar" o seu personagem.

Você curte um sistema mais obscuro? Sem toda aquela "bobeira" medieval sabe? Hmmm já ouviu falar de Vampiro A Máscara? É o ideal para você! O TIO ROB realizou uma aula explicando sobre e ficou xuxu beleza.

Falando em sistemas obscuros o nosso querido Yori realizou uma aula muito bem detalhada sobre ambientações em cenários de terror e dicas para trazer um clima mais imersivo para a sua narração.
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Um sistema fácil, rápido e prático para ser jogado em qualquer lugar existe! Conheça o 3D&T ALPHA um dos sistemas mais fáceis e conhecidos. Essa aula maravilhosa foi um oferecimento de Kay 🌊!

Narradoras e narradores de todas as idades, experientes ou novatos sejam todos bem-vindos a Conclave Dos Magos a mesa redonda dos narradores de RPG de mesa!!!

Já ouviu falar na iniciativa iniciantes? Ela consiste em mesas toda sexta-feira no mesmo horário e com uma duração fixa de 4 horas. Se liga em algumas abaixo:

-Pathfinder 2e: O Segredo Arenito - É necessário jogar pelo PC, pois o mestre utilizará o Foundry!
Os PJs chegam ao Salão Areeiro, a Loja da Sociedade Pathfinder de Osírion. O capitão de ventura local, Norden Balentiir, os informa sobre o sítio permitido no deserto. Ele envia os PJs com suprimentos e provisões suficientes para uma longa escavação.


-Cthullu Dark: Almas Torturadas - Nenhum requisito. (4 Reservas, mas leia o 3º :small_blue_diamond:)
Poucos sabem, mas existe um horror oculto nas sombras noturnas, quando os moradores estão presos ao conforto de suas casas, onde acalentam a ilusão de que estão seguros. Inevitavelmente chegaria o momento fatídico que a ameaça oculta viria a ser exposta e os problemas acabariam de certa forma.


Todas as pré-reservas são feitas através do meu Particular, se tiver interesse em participar, por favor mande uma mensagem dizendo qual mesa vc quer participar!

Tópico 2. Notícias Gerais

Essa semana nós tivemos algumas novidades na staff do server. Cothron agora é um Arauto Criativo!!! Uma salva de palmas para o nosso garoto dedicado.

Nosso menino IANNK agora se tornou um ADM ARCANO e vai poder ajudar a todos nós nessa maravilhosa comunidade. Parabéns lindão!

Para alegrar a sua semana saiba que na nossa Twitch "mestre_dos_magos_rpg" o clima tem ficado bem agitado com lives dos nossos Grão Mestres! Na live mais recente nós tivemos a Lara, Pamy e a Leticia jogando o sistema de rpg "Forja", sistema esse criado pelo Felipe Mendes.
Tópico 3. Entrevista

Procure não fazer piadas com outras pessoas, as vezes é engraçado para você mas não ao próximo, não exponha as pessoas ao ridículo.

Cothron agora é o mais novo Arauto Criativo do servidor R.P.G Mestre Dos Magos! Ele nos contou um pouco sobre como foi a sua recente experiência.

PERGUNTA #1: Como conheceu o R.P.G Mestre Dos Magos?

RESPOSTA #1: É uma longa história, porém foi bem aleatória. Eu tinha um grupo de amigos, tal tal tal, jogavamos RPG e um me falou assim: "Ou mano achei uma one-shot aqui no Mestre dos Magos, quer vir?" aí eu mandei tá bom, vamo que vamo. Então foi assim que eu descobri o Mestre dos Magos de uma forma bem random e do nada.

PERGUNTA #2: Qual o seu tema favorito de rpg de mesa e por quê?

RESPOSTA #2: Meu tema favorito eu diria Fantasia Medieval, pois é um tema um tanto quanto comum que todos sabem como é e como funciona então acabo curtindo muito esse tema já que mesmo sendo clichê, ele acaba sendo diferente por ter muitas interpretações para cada pessoa.
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PERGUNTA #3: Pode contar um pouco da sua experiência na área de iniciantes?

RESPOSTA #3: Cara ela é um pouco curta, porém eu tenho uma experiencia consideravel como staff. e curti muito trabalhar em iniciantes marcar aula e divulgá-las. E mano é divertido ser dos iniciantes, ainda mais quando você recebe mensagens fofas pelo seu trabalho.

PERGUNTA #4: Qual foi a sua reação ao se tornar Arauto Criativo e quais são as suas expectativas para o futuro na administração do server?

RESPOSTA #4: Minha reação foi assim "Tales me convoca" eu: "My time has come".  porém era minha promoção para staff aí fiquei um pouco espantado, não acreditando, depois fiquei muito feliz e hyppado. Cara minhas expectativas é de eu me tornar GM, e contribuir cada vez mais e mais ao server, e colocar para FERVER a equipe de aulas, novidades em breve.

PERGUNTA #5: Você tem alguma mensagem para os novatos em rpg de mesa?

RESPOSTA #5: Uma mensagem é bem complicado, pois eu teria que ir no PV de muita gente. Porém é uma mensagem é "Rpg de mesa é leitura e prática, então Não tenha medo de pedir vaga, Não tenha medo de não saber. O burro é aquele que ignora o conhecimento, não aquele que não o têm." Seria isso...
Tópico 4. Espaço livre

Short sword: contos curtos de 1d6
- Por Leandro Fogaça

Uma noite qualquer em uma taverna ordinária 

Nada tinha preparado o elfo pra isso: a enorme taverna ecoava ensurdecedora aos gritos, canções e gargalhadas. Pesados bancos de madeira se arrastavam no assoalho gasto, canecas de madeira se chocavam em brindes entusiasmados enquanto mentiras eram entoadas como verdadeiros épicos. O ar sufocante, morno e estagnado quase o fez esperar lá fora. Chegou a travar sob o rústico beiral, mas Galahan, o elfo, foi empurrado impacientemente pra dentro da taverna. Em um truque de sua audição de patrulheiro das selvas, ele pôde ouvir o silêncio externo ficando pra trás. Esse silêncio das florestas, suas cores e perfumes... Esse sim era seu lar, seu porto seguro, amparado pelas folhagens, isolado do mundo em raízes e troncos, pedras e arbustos, bem diferente desse ruidoso salão, lotado de cheiros ocres – uma mistura de suor, páprica, couro curtido, incenso e cerveja azeda. Galahan das florestas fez uma breve careta ao franzir seu nariz, inspecionando curiosamente tudo ao seu redor. Andava lentamente, com cautela – assustado mas curioso com aquilo que chamavam de civilização.

Ao seu lado, revestido em couro e aço, Bhavarax, o guerreiro draconiano, olhava fixamente para o quieto e desconfortável elfo da floresta. Chegou a sentir uma certa inveja de Galahan: a simplicidade de seus valores o impressionava cada vez mais - afinal, não há injustiça na natureza. Lembrou de sua determinação à caça aos ogros, e havia honra em sua busca. "O elfo acabou sendo convencido por Ivellios (onde está aquele mestiço indisciplinado?) na execução sumária dos ogros. Criaturas vis. Mereceram a única punição cabível por seus crimes... certo? Não deve haver descanso para os transgressores, afinal, o deus da justiça, em sua sabedoria e discernimento sagrados, me enviou sua luz de prata num clarão de glórias que fulminou os infiéis."

Após tirar o capacete e acomodar seu escudo no banco mais ao lado, Bhavarax checou as bandagens de seu ferimento - as escamas de seu braço, arrancadas pela violência do golpe do ogro, já davam sinais de cicatrização. Absorto, revia as cenas do combate em suas memórias, mas um canto inseguro de sua mente questionava as escolhas daquele fatídico dia: "Será que agimos corretamente?"

Na úmida e gasta mesa que parecia contar sua própria história, uma batida fez Bhavarax acordar de seus devaneios: três canecas gigantescas de cerveja de aveia, transbordando um morno e espesso caldo espumado, foram distribuídas por um animado meio-elfo sentando-se desajeitadamente entre os dois. Galahan, o elfo patrulheiro, julgou que seu companheiro lhe trazia uma sopa local em um pote diferente, afinal, tudo aquilo era novidade, então foi logo entornando a sua caneca, mais com fome do que sede. Ivellios, o bardo meio-elfo, olhou seus companheiros e desabafou: “Cavalheiros, essa deve ser a mesa mais deprimente da taverna! Animem-se, pela luz dos deuses!”. Por alguns segundos os três beberam longos goles de suas canecas, num desconfortável silêncio. Já eram companheiros de viagem há algumas semanas – mas indivíduos tão diferentes entre si, juntos pelo romance do acaso com a conveniência, não avançariam da amizade para a irmandade tão cedo. "O dono da taverna me convidou para um dueto!". Com um entusiasmo permanente, o confiante Ivellios sempre encarava tudo como um saboroso desafio. Filho de um elfo com uma humana, o mestiço era bem mais que um simples menestrel. Jovem multitalentoso, era dono de uma língua afiada e uma memória invejável, e tinha um repertório infinito de trovas e canções jorrando das cordas de seu alaúde.

O draconiano analisa seus estranhos companheiros por um segundo. Entendia bem o Galahan, elfo da floresta. Achava que seu código fazia sentido, mesmo simplista demais. Era previsível e confiável. Bhavarax enxergava honra e nobreza nas ações do elfo, um devoto à sua fé, tão conectado com as forças da natureza. O draconato facilmente respeitava isso. Mas o bardo ainda era um mistério pra ele. Como confiar num mestiço bêbado, um trovador passional e irresponsável? Ivellios era absurdamente imprevisível, e isso incomodava a mente militar do descendente de dragão. Mas ele no fundo reconhecia: a atuação desse bardo nas últimas batalhas foi mais que decisiva, foi crucial e determinante. "Ele brincou com a morte enquanto salvava nossas vidas, com um sorriso no rosto.", pensou. Havia mesmo alguma coisa nele, um charme nos olhos e gestos daquele meio-elfo, algo que envolvia, que fazia você baixar sua guarda e ouvir suas histórias. Ele tinha afinal um bom coração - enjaulado numa mente caótica. Bhavarax terminou sua cerveja, enxugou sua boca reptiliana com as costas da mão enluvada e encarou o músico. “Ivellios. Por que você é um bardo?” O meio-elfo abandona por um segundo seu sorriso jovial e olha nos olhos de Bhavarax. O guerreiro draconiano viu uma serenidade ali, uma chama da sabedoria imortal dos ancestrais élficos do menestrel. Após longos goles de cerveja, Ivellios Galinedal, o meio-elfo, virtuoso do alaúde e da flauta, poeta, cantor e dançarino, artista boêmio e pretenso arcanista pousa a caneca na mesa e responde a pergunta do paladino de prata: 

“No princípio, havia só o silêncio. E até hoje ouvimos os ecos dos acordes primordiais que criaram o universo, reverberando na sua própria criação. Tudo é vibração, da cor da sua capa ao éter que conecta os planos dimensionais. Tudo pode ser acessado com a nota certa, bastam ouvidos atentos, mente aberta e, é claro, mãos habilidosas. Se prestarmos atenção, vamos conseguir ouvir os deuses conversando, e eles estão falando sobre a gente! Eu tenho muito o que dizer, quero entrar nessa conversa, Bhavarax! Quero dar palpite, contar piada, fazê-los chorar com as baladas mais lindas que já ouviram. Eu quero tocar o mundo. Por isso eu sou um bardo.” “E agora quer virar um feiticeiro?” Galahan tentava acompanhar os devaneios do poeta inspirado, mas desacostumado com a cerveja forte do sul, sentia-se especialmente confuso. “Não, elfo. Sou e sempre serei um bardo. A música, a arte...” Abriu os braços e olhou para o teto esfumaçado da taverna. "Isso faz parte de mim. As respostas não me interessam tanto quanto as perguntas, eu estou em busca dos mistérios do mundo e quero me manter nessa jornada por todo o tempo que os deuses me derem. A magia? Bem, por que não? Como não se interessar, não se entusiasmar? Ela está fluindo por mim, pelos meus dedos, e isso é incrível! Estou desbravando esse caminho e nesse momento toda a minha curiosidade está focada nisso, não vou negar. Amanhã? Quem sabe. Vamos tomar mais uma? Ou querem vinho?" Bhavarax mal piscou os olhos enquanto o bardo respondia sua pergunta. Para quem sobreviveu às grandes guerras do vale, estar hoje peregrinando ao lado desses dois sujeitos era no mínimo inusitado. Precisava se recolher, refletir, meditar. Se os deuses estiverem mesmo conversando, Bhavarax sentiu que devia se aquietar para ouvi-los.  Ao retirar seu escudo do banco e recolher seu capacete, um anão em pesada armadura sentou-se ruidosamente ao seu lado, trazendo quatro canecas de cerveja.

Olhou atentamente para cada um dos três viajantes, coçando sua longa barba trançada e adornada com grossos anéis de metal. Por fim, fungou e resmungou com seu sotaque arrastado de anão da montanha: "Aquela meretriz me disse que vocês três são os aventureiros que acabaram com os ogros que cobravam pedágio na ponte a leste daqui. Olhando agora, de perto, confesso certo ceticismo e chego a duvidar. Mas já estou sentado aqui, e já trouxe a cerveja, então queria ouvir essa história direito, antes de propor um serviço pra vocês - isso, é claro, se foram vocês mesmos que liquidaram aqueles vermes da ponte de pedra." Ivellios já estava com a nova caneca nos lábios, um bigode de espuma espessa sustentado pelo seu belíssimo sorriso. "Sim, mestre anão, está olhando para os libertadores da ponte, os vingadores que garantiram o direito de ir e vir aos camponeses dessas colinas, nós que tiramos esse povo do jugo da tirania do mais forte. E sim, é uma história digna de se ouvir atentamente, um épico de heroísmo e proezas. Mas antes de continuar, mestre anão, permita-me perguntar algo sobre sua suposta oferta de trabalho. Ela envolve ouro?". "Não.”, afirmou o anão. A mesa foi envolvida por um silêncio de absoluta imobilidade. Ivellios mantinha os olhos atentos no anão que terminava uma longa sequência de ruidosos goles. “Esse serviço, na verdade, envolve pedras preciosas. Muitas.” Bhavarax, desconfiado, analisava aquele misterioso anão. Galahan dormia com a testa repousada na mesa. 

E Ivellios sorria. Aquele mesmo sorriso sacana, aquele mesmo brilho no olhar que já colocou os três aventureiros em enroscadas épicas. O bardo sacou seu alaúde, sem se importar com a afinação do instrumento, e dedilhou um acorde de introdução, empostando sua voz de trovador: "Então ouça atentamente, anão das montanhas. Abra seus ouvidos e seu coração para essa canção – mas abra também sua mente: os deuses nesse momento estão jogando com nossas vidas, e eu não jogo pra perder". Bhavarax, o lendário guerreiro dragão, paladino de prata e seguidor do deus da justiça, encouraçado e endurecido, colocou de volta seus equipamentos na mesa com um resmungo resignado e virou sua cerveja em goles ritmados. Enquanto os acordes do bardo emolduravam versos exagerados sobre seus feitos, ele soltou um arroto, afrouxou o cinto e pediu outra caneca. * “Lá vamos nós de novo”.

LOVE IS IN THE AIR
- Por Magnus Kishikawa

Olá de novo, espero que a sorte tenha vos acompanhado neste meio tempo. Hoje, pensei em escrever um pouco sobre o que acho de mesas em que há algum romance entre dois jogadores! 

Quando se está jogando RPG, é importante saber que você não é você. Você é o seu personagem. E interessante é criar personagens diversos, com características diferentes e únicas. Felizmente, já tive a honra e oportunidade de jogar com pessoas que criam personagens interessantes. Crie um clone apaixonado por um amigo jedi, crie um meio-orc que sonha em ser mago um dia. Saiba criar personagens diferentes. Mas não é disso que eu vim falar, certo? Vamos então ao que interessa!

Se em sua mesa haver dois jogadores que sejam parceiros amorosos, como mestre, você deve lembrá-los de que a hora da sessão não é hora de beijos, sussurros ou qualquer tipo de interação entre o casal que exclua os outros integrantes do grupo. Contudo, seja educado com os dois, e peça com educação tais "regras". Já vi jogadores que são parceiros amorosos serem de fato parceiros amorosos no jogo como personagens, assim como já vi aquele casal que cria opostos arqui-inimigos, como o clássico paladino bom e leal e o necromante caótico e mau. Acho mais interessante quando os casais separam seus relacionamentos do jogo. Para mim, são duas coisas distintas. Não só cria uma interação divertida entre os dois, como envolve muito mais os outros jogadores. Eu amo tanto ver essas maravilhosas interações que às vezes, quando penso sozinho, fico até emocionado. O quão vasto é o ser humano! Mas não terminou ainda, e é melhor eu não brisar muito.

Quando o mestre da mesa e um jogador possuem uma relação, pode acabar causando coisas incômodas e desagradáveis na mesa. De forma alguma estou dizendo para que você como mestre ou jogador não participe de mesas em que seu parceiro seja de uma posição oposta a sua no jogo! Não, não, isso seria desanimador. O que quero dizer, e como já disse, é que o seu relacionamento está separado da campanha/sessão. Você é o seu personagem naquela hora (ou o mestre). Seja igual com todos, não favoreça nem um, nem outro. Da mesma forma, não é porque é o seu parceiro que você irá infligir mais danos e prejuízos a ele/ela. Seja igual com todos, como já disse. Pra terminar, vou só citar os problemas mais comuns que acontecem nesses casos.

No caso de relações entre jogadores:

-algum jogador mais impaciente fica irritado com o casal;

-outros integrantes se sentem desconfortáveis perante frequente relação amorosa entre os dois na mesa (beijos, sussurros, etc.);

-outros integrantes se sentem excluídos do grupo;

No caso de relação jogador-mestre:

-outros jogadores podem se sentir injustiçados com a priorização e maior benefício do jogador em questão;

-outros integrantes mais imaturos podem se desfocar da mesa e caçoar e tirar sarro do casal. 

Bem, é isso aí! Espero que tenha gostado, que tenha uma mais do que perfeita relação com seu/sua namorado(a) ou crush, e boa sorte no dado! 

Só contando um causo extra, eu falo disso, mas nunca consigo convencer minha princesa a jogar Vampiro A Máscara huahuahuahuahuah! É isso aí! Até uma próxima! 

Um comentário:

      Agradecemos a todos por lerem nossas colunas.